Abre amanhã
De novo aberto o Palácio Amarelo, para uma outra exposição de Arte Contemporânea, trazida pelo Carpe Diem, Arte e Pesquisa.
Assim, tal como está no anúncio/convite do CDAP outras imagens do interior do Palácio vão sendo agora divulgadas, podendo deste modo crescer o interesse dos portalegrenses pela Casa que foi dos Abrançalhas e Romo Sousa Tavares.
Famílias que, por não terem descendência, a Casa acabou por passar a outros: a pessoas que, diríamos, têm sido muito mais utentes do espaço, do que aquilo que normalmente uma família é, relativamente à sua Domus.
Por isso lembramos a frase que está na Casa da Carreira em Viana do Castelo (e que já explicámos):
"Nec Domus Dominus, Sed Domino Domus, Honestanda Est"
- frase que tem implícita a noção de que o dono deve honrar a CASA, tal como ele mesmo honra a própria LINHAGEM (i. e., a família) a que pertence.
Por isto as Casas Nobres - antes e depois dos movimentos revivalistas dos séculos XVIII, XIX e XX (movimentos que, para estes séculos têm sido intensamente estudados) - não deixaram de apresentar uma série de sinais que eram alusivos à origem dos seus proprietários.
Sinais que na prática fizeram o embelezamento que hoje vemos, que nos toca (ou emociona), e ainda está, ou esteve patente, nas referidas mansões.
Quer pelo lado de fora - como todos podem ver, e reconhecer como Ex-Libris das suas cidades - mas também, no geral, pelo lado de dentro.
O que nem sempre, valha a verdade, nem os particulares, e nem até mesmo as edilidades, têm feito. Ou têm sido modelos, exemplares, dessa prática...
Mas enfim, é o país que temos, as universidades e a CULTURA que delas sai.
Tal como em Monserrate - na Sintra dos muitos Revivalismos (mais que estudados e reestudados) - há que o dizer, e congratularmo-nos por esta evolução, a acontecer aqui:
Sempre..., mais vale tarde que nunca!
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