Salvo da Ruína II
Vejam a Galeria de Imagens, corresponde à visita que fizemos e assim contactámos (pela primeira vez em Abrilde 2013) o nº 15 do Largo Cristóvão Falcão, em Portalegre*.
Pelas fotografias poderão perceber melhor as verdadeiras razões para o que se escreveu em posts anteriores, alusivos ao estado em que a Câmara Municipal de Portalegre devolveu uma casa de que foi inquilina (com a Biblioteca da Gulbenkian) durante cerca de 45 a 50 anos.
Acontecendo porém que nalgumas destas fotografias há tectos que estão inteiros, mas, como a Câmara Municipal entendeu fazer uma birra (ou os seus responsáveis...); assim, mais tarde, quando a casa foi finalmente esvaziada e enfim devolvida aos novos proprietários, nessa altura, vários dos tectos estavam ainda mais arruinados e desfeitos...
Razão porque, como já se escreveu, o Património, o seu estado de conservação, e até as Ruínas que naturalmente assim «se produzem» são uma óptima metáfora deste país.
Depois, se por um lado nos sentimos honrados (malgré tout) por sermos referidos no blog de Gastão de Brito e Silva, por outro lado é, heroicamente, que não pertencemos nem estamos incluidos (indirectamente através de akguma casa nossa), na sua lista mais recente, de cem ruínas...
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*Note-se que o nº 15 do Largo Cristóvão Falcão, União das Freguesias da Sé e S. Lourenço da cidade de Portalegre é parte integrante do chamado Palácio Amarelo, do qual (pelo interior) foi separado em 1909.