Do 'Last Summer', ao Verão que se aguarda..., e parece que não chega!
E vamos esperando, esperando, porque as «paredes geladas» ajudam pouco.
Mas será que se sabe, ou sabem, porquê?
Alguns poderão dizer que é do frio, dos materiais, da inércia térmica, das janelas, do clima, da espessura das paredes...
Pois, por aqui são essas, tal e qual, as constatações. Mas será que sabem como são as paredes mais grossas?
Como as paredes foram desmontadas, e como se aproveitou o espaço que outrora ocuparam?
Bem, para dizer verdadinha, também não sabemos, mesmo, mesmo, exactamente.
Mas fazemos raciocínios, que é preciso serem desenhados para explicar o que achamos pode ter acontecido atrás destas paredes: sejam as que se viram a Nascente ou a Poente, face interna ou faces externas.
Principalmente as que terão sido de uma muralha antiga; protecção acastelada, e se vêem, prolongadas no exterior, do lado Oeste, do Museu da Tapeçaria.
Sobretudo referimo-nos à constituição destas últimas paredes, junto a este texto, no desenho onde está a seta e assenta a arcaria. Melhor dizendo, sobre os arquinhos.
Que foram mais que tudo um enfeite/disfarce, do que nos aparece como tendo sido uma necessidade estrutural.
Portanto, ó Casas gélidas de Portalegre, das outras não sabemos! Mas aqui, neste caso talvez não seja difícil - para lá das condições climáticas - saber o que aconteceu e acontece?