Das Pedras da Ammaia:
E tudo isto, os últimos posts, porque como alguém já vaticinou, poderão ser «pedras da Ammaia»? Poderão, repete-se, admitindo que é possível, mas sem certezas...
Pedras que primeiro foram cortadas, na natureza, e empregues na construção pelos romanos, lá para os lados de Marvão.
Depois, séculos mais tarde, transportadas para fazer o Castelo de Portalegre, em cujas paredes (terão sido perpianhos do aparelho da muralha) - algumas verdadeiras e outras falseadas; paredes sobre as quais assenta o Palácio Amarelo.
Como já explicámos, deduz-se que para criar algumas das pequenas dependências agora existentes (na ala Sul), a que hoje designamos Cas’amarela; pela sua configuração é-se levado a pensar que esses espaços foram conquistados à antiga muralha, que, para este efeito foi, em parte, desmontada.
Seguem-se as fotografia e nas primeiras, pelo aparelho - que é argamassa riscada a parecer pedra -, deduz-se que esta é uma das paredes (torreão rematado com ameias) que foi falseada.
Nas seguintes, fotografado a partir do 1º andar, e a ver as paredes do R/c - na zona em que têm 2 mts de espessura; vêem-se também encostadas a essas paredes, alguns dos «quase megalitos» que alguém nos sugeriu podem ter vindo da antiga cidade romana, que existiu outrora, não muito longe daqui.
Pelo link acima percebe-se que a Fundação C. Gulbenkian está a apoiar a Fundação Ammaia.
Por este fica-se a saber de um Festival de promoção, o que também é feito pela CM Marvão.
Enfim, como canta a Marisa - n' o melhor de mim está para chegar... - também se deseja que o melhor das palavras dos políticos, sobre os "portugais desconhecidos" (existentes no interior), mas tão diferentes do litoral onde se concentra a maioria da população; aqui deseja-se que haja criatividade e apoios para que o interior passe também a ser filho (deixando de ser enteado, desprezado).
Nunca esqueceremos a ideia de Pierre George, o geógrafo francês que defendia a "urbanização dos campos". Ou seja, diferente do que podem estar a pensar, não é ocupar os campos com urbes, mas dar "modos de cidade".
Melhor dizendo direitos de cidadania, que é olhar para todos com direitos mais iguais (do que diferentes)